sexta-feira, 29 de maio de 2020

A ditadura dos DOUTORES

                                  

A Esfinge de Guizé, antes de ser escavada e mostrar sua beleza por completo, estava submersa nas areias. A imagem que se tinha era só da cabeça, saindo das areias e assim apareciam nos livros comuns, de  história, nos retratos. O conhecimento era  da existência somente da cabeça.
Só depois que a areia foi sendo retirada, anos a fio, descobriu-se o que havia por baixo e todo o corpo apareceu.

A mesma coisa acontecia com o planeta Terra. A ciência dizia que era redonda e marrom. Assim eram as figuras, os desenhos nas escolas, nos livros, nas exigências dos professores para justificar as notas nas provas. Só  depois que Yuri Gagarin saiu da estratosfera é que a imagem da Terra apareceu verdadeira e completa para todos. Ao comunicar-se com a Terra ele disse com a voz embargada, com entusiasmo e demonstrando revelação:

- A Terra é azul !

As gerações que sumiram da face da Terra, antes dessas mudanças no conhecimento, não são, não foram atacadas ou tratadas como ignorantes pelos senhores doutores que vieram depois deles. A vida seguiu o seu curso, respeitando as diferenças e a capacidade de aceitação, próprio do mundo civilizado.

Mas o  que pode ser notado é que o mesmo não  encontramos nos tempos contemporâneos. A necessidade de impor suas idéias voltam aos tempos do autoritarismo em busca de um só entendimento dos fatos, das coisas, das palavras, do livre pensar.
O que salta mais, entretanto, é o querer impor uma ditadura dos doutores. Depois de aglutinarem-se em entidades de classe, das quais só participam os amigos do rei, agora formam hostes autoritárias para impor teses, pensamentos e domínio da expressão humana.

Já não basta poder estudar, ter formas e meios econômicos ou por manifestação dos quociente intelectual, amplamente medido e exaltado. Agora cospem em quem optou por não querer medir forças intelectuais  com as academias de medicina e jurídicas. Pois que nos tempos atuais, empatando vidas, honras, liberdade e saúde de quem lhes apetece, estão os DOUTORES em medicina e jurídica com a pretensão suja de decidir o quê uma pessoa deve fazer pra manter sua saúde ou o seu direito de livre pensar, ser, ir e vir. No mínimo.

Depois de manter a renca de gente longe do saber, do uso da modernidade, do conforto, isolados na miséria da nova escravatura do servir calado e sem reagir, agora decidem quem vive, como vive, o que deve fazer, falar, pensar e ir.

Do alto de seus mantos do saber reservado e pagos a preço de ouro, esses doutores da pátria suja e pobre, formatam a sua ditadura sobre todos aqueles que ficam abaixo deles, de onde olham e cospem a vontade.

E ai de quem reclamar. Ou é morte ou cadeia...

                                          orgao-imagem-animada-0028   

#compartilhe Se acha que deve ou pode. E jogue o texto na nuvem. Faça parte da internet.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Obamagate

                                      

Ingênuos ou gado tocado a ignorância? Jamais saberemos.
O que é preciso saber é o motivo dos poderosos lutarem para censurar as redes sociais, querer fechar o Zap, acabar com a liberdade de ir e vir, aproveitando a  ocasião de uma pandemia cuja origem é nebulosa.

No Brasil é impossível saber a verdade dos fatos, a origem dos atos de sabotagem da nação para  impedir que o Brasil seja livre e seu povo próspero. Mas fazer isso com os Estados Unidos é impensável para uma gama de ingênuos com cortina nos olhos.

As peças de domínio dos povos, movidas a poder do dinheiro acumulado por certos indivíduos com ganas do prazer do poder total e da capacidade de controle das nações e das gentes, não é ficção política. Se antes os psicopatas usavam as guerras de dominação com mortes de homens na tenra idade, destruição de sociedades inteiras, idiomas, culturas para dominar continentes, nações e povos hoje é o dinheiro pura e simples, pagando ambiciosos de poder e glória.
Mas com as redes sociais, o ir e vir internacional fica mais difícil dominar o mundo como um todo. É preciso ficar atento, buscar, pesquisar saber a origem das coisas, dos atos, das entranhas do poder. As armas de domínio mudaram mas a ambição é a mesma.

O jornalismo tradicional onde o dono do jornal determina como serão os títulos das matérias, o bojo das letras em seu objeto, muitas vezes pagos a peso de ouro, está com os dias contados. Não foi atoa que ameaçaram exigir o exercício do jornalismo apenas com jornalistas formados em universidades. Frustrados com o jornalismo nascendo naturalmente  nas redes sociais, querem disciplinar, regular, calar as vozes  que emanam das letras abundantes por toda a  internet.

Vejam esse vídeo abaixo. No Brasil não tem nada a respeito. Mas querem aplicar as mesmas práticas por aqui. Percebam o que se passa, enquanto pessoas morrem. E se perguntem: Por que morrem? O quê é o CORANA vírus? Por que tentam culpar, responsabilizar autoridades se tudo é desconhecido?

Fiquem espertos ! A liberdade não tem preço.

Vejam este vídeo sobre o Obamagate na íntegra: KLIKA
      

#compartilhe Faz parte das redes sociais cujo blog está inserido. Faça parte da nuvem.            
Use a barrinha para compartilhar. O M é para compartilhar por ema-il.
Obrigada, gente!


                   

terça-feira, 26 de maio de 2020

Verdade escondida

                                       

Ontem, eu vi em uma emissora de notícias, estrangeira, famosa por fazer reportagens personalíssimas e longe da realidade. Nela  um ( suposto) jornalista brasileiro falava em português com tradução simultânea em inglês. O senhor jornalista dizia que o Brasil passa por perigo iminente de tornar-se uma ditadura. E que, enquanto planeja isso  o presidente da república deixa o Brasil um caos com o único pensamento na reeleição. Contradição? Quem se importa?

Enquanto isso, mantenho no zap, comunicação com uma amiga italiana. Ela informa que os noticiários mostram que o Brasil está contaminado pela peste chinesa, com milhões de casos escondidos pelo presidente da república. Este,  planeja a morte de parte da população, saindo pelas ruas para que todos, também, saiam e se contaminem.
Por isso ela tem muita pena de mim por morar no Brasil. E que ela ama tanto o país que tatuou a bandeira brasileira no braço.

Embora ame o Brasil, ela nunca procurou aprender nada de português. Eu comunico-me  com ela, fazendo tradução pelo Tradutor Google do meu celular. Ela não me responde em português. Então, é muito difícil explicar para uma européia o que é a realidade brasileira, usando o tradutor nem sempre com tradução boa.
Eu desconfio, por tudo isso, que a capacidade de entender situações tão especialíssimas não é das melhores para quem mora fora do país. Para estrangeiro então é um Deus nos acuda. Se há interesse. Para não dizer que é preciso um pouco de conhecimento de Brasil e que não passe somente por noticiários tendenciosos. Eu, pelo menos, sei que cem por cento das notícias que eu conheço os fatos, não correspondem a veracidade deles.

O estrangeiro conhece o Brasil por estereótipos divulgados pelas diversas formas de comunicação, assim como conhecemos o estrangeiro, também, com os mesmos erros distorcidos e que muitas vezes não tem nada com a verdade. Se assim não fosse, que vantagem teria viajarmos para conhecer lugares e observar costumes e gentes? Embora muita gente viaje ao exterior para tirar fotos de coisas que já tem na internet e esquecem de ver além dos monumentos e vitrines.

Assim é importante ser debatido por aqui e mais uma vez, que o Brasil é um continente e não apenas a cidade de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro. Há quem sequer saiba que ambas as cidades são capitais de seus estados com o mesmo nome. E ambas são metrópoles com mais de dez milhões de pessoas, cosmopolitas, com viajantes que entram e saem em turismo pujante.

A peste chinesa atacou as cidades do RJ e de SP, região  sudeste do Brasil, assim como as cidades de Manaus, capital do estado do Amazonas, região norte  e Fortaleza, capital do estado do Ceará na região nordeste. Não se sabe o motivo da peste ter feito tantas vítimas  nas outras duas cidades. Talvez seja também por serem polos de turismo forte.
Aliás, é pretensão e arrogância uma pessoa se dar de cientista para deitar pareceres sobre algo absolutamente desconhecido como é o COVID-19. Inclusive na sua origem e por qual motivo, em teorias da conspiração que eu, por exemplo, acredito piamente.

A devastação moral, as mortes, a perda do poder aquisitivo  e o consequente sofrimento disso tudo, espalhado pelo mundo é imenso. Nenhum país livrou-se dessa peste. Se um tem mais ou menos casos, pode ser porque a capacidade de detectar e registrar seja maior do que o outro. Mas jactar-se disso, do número alto ou baixo dos atingidos é de uma mesquinhez sem limites. Periga ser pior do que os números das vítimas da peste chinesa, usar essa pandemia para buscar mentiras e desestabilizar almas, vidas e economias pessoais ou  de estado.

Eu não vou explicar a nenhum estrangeiro ou brasileiro desatualizado do seu país nada que se passa de verdadeiro. Porque é preciso saber muito mais, para mim mesma,  qual  é o nível de inteligência, de cultura e conhecimento de Brasil. Se sequer sabemos sobre o Brasil como um todo, visto que somos vinte e seis  estados tão diferentes em costumes, economia e planejamento estrutural.

Eu só fico preocupada em ver um brasileiro, plantando mentiras no estrangeiro como verdadeiro apátrida que há muito devia ter saído daqui para viver onde tem mais respeito e amor. Já não basta difamar pessoas, urge difamar uma nação inteira.

#compartilhe
Há sempre alguém que poderia mandar o texto para avaliação ou debate.
Agradeço. A internet cresce quando compartilhamos.


sábado, 23 de maio de 2020

A tartaruga do ministério

                      
               
Após ver e ouvir as palavras do Bolsonaro na reunião havida com o ministério no dia 22 de abril de 2020, divulgada por ordem e graça do Supremo Tribunal Federal, em interferência no Poder Executivo, tenho escancarada a gota d´água motivadora da saída do ex Ministro da Justiça e Segurança Pública, o Moro. Puxada de orelha e elogios para outros foi insuportável.

Foi a gota d´água quando o ex  Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Justiça Federal de Curitiba resolveu virar as costas às suas novas competências e obrigações de função e eminentemente políticas para  abandonar o barco.

Primeiro entregou o print de suas conversas privadas com o presidente da república e com a deputada federal- sua afilhada de casamento, sua fan incondicional e o tendo como exemplo e herói nacional - para a emissora  que combate o governo em oposição ferrenha. Depois, convocou a imprensa para dar a notícia da sua saída, nas próprias  instalações oficiais de governo. Pegou o boné e se mandou sem dizer obrigado, tchau  a ninguém. 

Mas não foi esse o dia em que resolveu sair do governo. Lembremos que foi juiz por vinte e dois anos, cercado por assessores que seguiam suas  ordens sem piscar, acobertado pelas prerrogativas constitucionais próprias. Coberto de loas e salamaleques fez nome internacional através da péssima fama de um país corrupto onde aplicar a lei é mérito. Mandar prender gente poderosa é tido como coragem. Mesmo que o trabalho árduo tenha sido do Ministério Público Federal. Pois é o MPF que monta a estratégia para condenar um acusado. O juiz, pelo menos em tese, não pode advogar na ação. É bom lembrar, também, das acusações do Intercept, no sentido do senhor ex juiz e ex ministro, ter advogado, orientado e interagido nas ações contra o Velhaco mais velhaco da história da humanidade.

O dia em que Sérgio Fernando Moro, ex juizeco ( Nas palavras do ministro do STF, Gilmar Mendes) e ex ministro medíocre e lento, foi arguido na Comissão de Cidadania e Justiça da Câmara Federal pelo deputado Glauber Braga do PSOL- Partido Socialista e Liberdade - do Rio de Janeiro ele decidiu sair.
Até consigo ler seus pensamentos, através do seu olhar para o deputado. O olhar dizia: - Eu não estudei pra isso. Eu não tenho que aturar isso. Eu não preciso aturar essa falta de respeito. Quem é esse deputado para afrontar-me .
Só faltou o pingo que fez entornar o copo para quem ainda vestia a toga do outrora juiz,  mantida no cargo político, onde engolir sapo é uma arte e no governo onde prestar serviço é cobrado em reunião de ministério. 
Quando Bolsonaro o questionou na reunião e elogiou mais de uma vez dois ou três ministros, a raiva deve ter sido tanta que ele não se levantou e saiu porque gosta de trabalhar nas sombras.

Eu não tenho décadas de trato com juízes e advogados para não saber como funciona a  cabeça deles. Essa gente, do qual me integro,  tem muita dificuldade em despir-se  da vaidade e do ego enorme. Principalmente quando já atingiu um patamar incontestável de reconhecimento profissional. Tanto é  verdade que saiu, atirando, para vingar-se das supostas afrontas que jamais, em tempo algum, nem em pensamento ninguém atreveu-se a fazer. Até ele sair do limbo, descer  para a planície e participar da  guerra entre o governo e a oposição. Não é defeito mas vocação e vontade para ocupar um lugar. Errou. Pensou que ia mandar em lugar onde tinha outro que manda. Talvez não ( e não Tenha nascido) nasceu para ser mandado e isso só ele sabe dizer.

Resumindo: Sérgio Moro pediu para sair porque esqueceu de tirar a toga de juiz acobertado pelas prerrogativas constitucionais. Lá era tido como Dom Quixote mas no governo foi um Sancho Pança.

Outros juízes foram grandes mas sem as mesmas loas:  KLIKA

Os ataques na Câmara Federal? KLIKA

Puxada de orelha do Moro ? KLIKA

Nota: O carioca fala muito palavrão. Eu sei que, para  mineiro falar palavrão é baixaria. Minha amiga casou-se com um carioca. Disse que quando visitou a família dele, para conhecer, no Rio vinda de Belo Horizonte,  quase caiu de costas. Depois acostumou-se.

#compartilhe

Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria.



sexta-feira, 22 de maio de 2020

Guerra de falsos saberes

                             

Interessante como funciona a cabeça dos auto nomeados Doutores. Essa gente que estuda muito, tem inteligência e diploma nas mãos por faculdades boas ou não. Mas não são os únicos detentores do saber, da inteligência que tiveram a sorte de nascer com elas. Não são superiores a ninguém e a nada. A sociedade e o sistema determinaram e generalizaram os privilégios  e as loas. Apenas mostra como a sociedade é injusta enquanto lhes dá vênia e trata os menos privilégiados de neurônios  para mostrar mente brilhante.  Nascer inteligente ou não é sorte e nada mais. Se assim não fosse não haveria diferenças entre os mesmos filhos do mesmo casal.

Entretanto, nada supera o profissional de medicina. Uma vez eu participei de um debate e a médica, que também participava, disse que o saber médico é privilégio do médico e nenhuma outra pessoa podia enveredar-se  por esta seara. Foi a primeira vez que eu ouvi isso e serviu para que eu detectasse essa soberba daí pra frente. Como agora no debate sobre a pandemia da peste  chinesa e o uso da cloroquina junto com outros remédios, ainda nos primeiros sintomas  do ataque viral.
Se for comparar com o saber jurídico a exigência torna-se piada feia. Pois que qualquer bestunto se acha no direito de deitar regras e até fazer baderna na frente de tribunais e residência de magistrado. Para não falar nos ataques na rua e dentro de aviões. Ou dos jornalistas,  filósofos, pensadores pinçados a esmo, participando de debates e ensinando horrores, confundindo Constituição com Código Penal, Lei de Execuções Penais  ou Código de Processo Civil. Os datenóides da vida fazem escola e dão até pareceres. E nunca vi alguma pessoa da área jurídica reivindicar nada.

Essa gente soberba esquece que Louis Pasteur, por exemplo, não era médico e que o saber também  pertence a qualquer  autodidata, participante de várias áreas do saber humano. E, queiram ou não, interessado em estudar nas inúmeras fontes do saber humano.

O jurista, latu sensu,  exerce as diversas profissões  que compete a cada área, bastando  ser habilitado. Assim como o médico precisa estar habilitado para exercer a medicina. Mas mostrar saber, exigir aplicação deste  saber em cuja área não é médica , isso não é privilégio do médico. Este aplica o saber médico e tem regulamentada a profissão. Mas o saber médico ou jurídico ou até mesmo da engenharia, para ampliar o leque, não é privilégio de ninguém. E, palpite todo mundo pode dar sem que ganhe um cala a boca, seja de quem for. A humanidade cresce com a diversidade de pensamento e qualquer privilégio deve ser combatido sob pena de tornar-se ditadura do pensamento único.

#compartilhe

 Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência. Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria. Caiu na rede é peixe.  



Guerrilha na política

                                  Reação a afronta.Até cachorro.Se livre.

Qual é a tática da oposição política ao governo federal ? A mesma desde a campanha eleitoral para eleger o presidente da república.Ou seja, a calúnia, o escracho, a mentira, as invenções sobre atos e atitudes pessoais, o bullying sem fim, a destruição de honras e vidas. Nada de novo que não se conheça sobre essa gente que apoiou ou fez parte do assalto cometido contra o dinheiro público e na garantia da participação na divisão da riqueza nacional com empresários fortes.
Com ares de defender os miseráveis, mantidos na escravatura com disfarces de doações de migalhas enquanto a fatia gorda era dividida entre eles, foram desmascarados com o advento das redes sociais. Se antes o quarto poder era a mídia com seus jornalistas capazes de matar honras e vidas sem o mínimo pejo, hoje perderam o lugar. Com um computador, qualquer pessoa, de adolescente a idoso pode participar de uma campanha política e aderir a quem ou a ideia que lhe aprouver. Nem os pais tem controle na mente dos filhos. Como era feito  antigamente, quando os livros só podiam ser lidos se faziam parte  dos aprovados pelos pais. Isso não é ficção mas verdade. Eu mesma tive livros confiscados por meu pai quando tirava na biblioteca pública algum título que ele não aprovava. E ainda dizia que só poderia ler o que eu quisesse depois dos vinte e um anos, idade da maioridade  antes de ser dezoito.

Agora, surge uma ação judicial, proposta por militantes da oposição raivosa, cujo objeto é obrigar  o presidente da república a entregar o seu celular e fazer público o que lá está. Entregar para quem? Para a Polícia Federal ? Para algum juiz fofoqueiro e ávido pelo fim do abuso de autoridade ? Para inimigo juramentado ? Para gerar de vez a ditadura sempre sonhada pelos guerrilheiros vencidos pela ditadura e chegados ao poder com a volta da democracia na maior roubalheira da história dessa nação ?

Os mesmos , as mesmas mentes danosas à democracia brasileira, ontem e hoje continuam a conspirar, a fazer guerrilha, a ter a Cartilha da Guerrilha urbana como livro de cabeceira. Tudo pelo poder e nada mais.

Quem pode mais, pode menos. Amanhã pode ser o seu celular e a sua liberdade.

 Não sabe? KLIKA
Política é para quem aguenta a guerrilha: KLIKA

                      

#compartilhe. 
Faça parte da nuvem



terça-feira, 19 de maio de 2020

Perdidos na calmaria


                                      


Se para quem sabe ou pensa que sabe interpretar os textos já é difícil, entrar no emaranhado de notícias tendenciosas, incompletas, com entrelinhas cheias de ódio, imagine para quem tem pouca formação intelectual ou mora longe do Brasil.

Fico pasma do descaro de gente que mora longe do Brasil, com informações apenas pelos textos que vem e vão, textos estes  sem o mínimo compromisso com a verdade ou a isenção e  depois fazem análises, julgamentos e finalizações da moral do brasileiro ou seus dirigentes.
Mesmo quando os dados, em qualquer assunto, são favoráveis ao homem público ou os rumos do Brasil, logo aparecem os catastrofistas, injuriadores de toda ordem, de todos os lados da política, para jogar pedras, torcendo para ser no cachorro morto.                                               

Por falar em cachorro, recebi publicação interessante com um cachorro  sem entender nada da paradeza do mundo a seu redor. Anda pelo calçadão a perscrutar o ambiente deserto e onde , antes,  estaria cheio. Eu não vou publicar o filminho porque veio com legendas sobre as imagens, perdendo o sentido real do fato. E não é que houve comentários, dizendo que o cão devia estar com fome e não faltariam dias para ele voltar as origens e tornar-se novamente um lobo, esquecendo sua domesticação pelo homem?
Depois eu li que o número de suicídios aumentou demais e que nos transatlânticos de turismo,  parados  desde março nas costas da Europa, sem passageiros mas com mais de cem mil tripulantes, já teve vários pulando ao mar porque não conseguem aguentar o confinamento.
Lembrei-me das calmarias dos tempos das caravelas, onde os navios ficavam três meses parados e o pouco que a história fala daqueles homens confinados em espaços exíguos. O máximo que relatam é o escorbuto que os acometia.

Os entendidos já cunham novas expressões, palavras em disputa de egos e saliência intelectual. Mas o que pode sair de novidade disso tudo é  os sobreviventes ficarem mais fortes na capacidade de adaptar-se.

E la nave va

                                 
#compartilhe, se puder, se achar que deve. Eu agradeço.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Tô fora

A libertação
                                           

Para um país sem problemas graves para conduzir, ( ironia, gente ) o assunto  abrir ou não as academias de ginástica torna-se motivo até de judicialização. É que estamos em pandemia da peste chinesa e no ânimo político conduzido pela máxima Precisamos destruir o presidente da república ditada por Zé Dirceu, o cérebro guerrilheiro do país desde os anos setenta e substituindo a máxima Lula Livre. Já estou ficando farta da ladainha e do colocar defeito onde não interessa. Nojo de  pseudas vestais caírem, atirando para todo lado porque seus planos de soberba não deram certo. Cáspita, já deu !

Fechadas as academias e o povo mantido em quarentena, fiquei um mês engabelando um ou outro exercício dentro de casa. Mas passados os trinta dias, saí para caminhar na rua. Espero o Sol baixar, depois do trabalho. Já fiz isso quando morava em Belo Horizonte-MG, subia a rua Piauí e andava na Avenida dos Bandeirantes. Também em Vitória-ES, eu saia do meu prédio e  caminhava na Beira Mar até perto da prefeitura.
Escolhi um itinerário novo, onde tem subidas e descidas e pouca gente. Desço, subo e vou reto, contorno a praça e volto. É uma avenida que vai do centro  para Meaípe, Guarapari-ES.  Não sei quantos quilômetros mas, por enquanto, fica assim. Chego em casa e faço meia dúzia de exercícios. Tenho pesos pequenos mas quebram o galho. Melhor porque vou perder a massa muscular forte e voltar a ser normal.
Não uso máscara porque não passo por aglomeração, não é lugar de lojas. Mas oficinas com trabalhos em madeira, ferro, alumínio, pneu, som de carro, armazém ou depósito de material pesado da construção civil, escritório de contabilidade, uma casa de repouso para idosos e lotes vagos.Tudo muito discreto. O pessoal que me vê passar e olha vai acostumar-se. A cidade já tem liberado o comércio mas só deve entrar de máscaras.

Não volto tão cedo a frequentar academias. Já estava com pouca paciência e agora vou tentar outra coisa. Eu nunca usei um aparelho sem antes passar álcool gel em tudo. Antes de usar e depois. Nunca entendi como uma mulher ou homem, frequentadores, adultos são capazes de usar um aparelho e sair deixando-o suado, muitas vezes sem sequer  retirar os pesos para o próximo. Já não faço esteira há tempos e meus exercícios são elaborados por mim. Os sonolentos auto denominados professores só me corrigem se eu pergunto algum detalhe.
Então, podem abrir essas jostas que eu tô fora. Façam bom proveito, para mim é indiferente.
Pelo menos essa pandemia valeu para uma coisa, me dar coragem para deixar essa vida. Ufa, tô livre. Pelo menos por enquanto, certeza.


Mais? KLIKA

Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

Os mesmos

                              

Parece que estamos na época das intrigas palacianas com suas fofocas, espiões e cabeças sendo cortadas. Palácios lembram aqueles mastodontes ingleses cheios de colunas prontas para esconder algum interesseiro no poder ou na donzela da vez. Pelo menos é o que contam os livros dos historiadores com as mortes de pretendentes a cargos, os insatisfeitos,  irmãos, pais e mães na luta pelo poder e mando.
Hoje as colunas não existem mais. Foram substituídas pelas câmeras, direcionadas ao menor ruído. Plantadas nas ruas, muros, paredes das salas. Mas o fuxico palaciano, usado para angariar poder, fama e dinheiro não mudou em nada. Seja o público ou privado com o fuxiqueiro quase profissional que se dá de importante pois joga com a ignorância ou os interesses inconfessáveis.

O povo? Esse joguete dos poderosos, ávidos pela glória, mesmo desmantelando gentes, obras e formas por várias vezes. Quem é quem jamais saberemos.  O jogo de intrigas de hoje é o mesmo  de ontem e danem-se as mortes, as dores, a vida, o amanhã. Os fuxiqueiros são os amigos do rei e as cabeças que rolam vão para o cesto da história.

No Brasil, o fuxiqueiro do passado não é diferente de hoje KLIKA
Tá por fora ? KLIKA


#compartilhe 
Faz parte da leitura em tempo sobrando.



sexta-feira, 8 de maio de 2020

As diversas máscaras

                                        

Convenhamos, não é nada fácil usar um objeto no rosto com o calor que faz nessa terra. Objeto que retem a respiração quente do calor dos trópicos. Muitos que não estão usando sequer sabem ou tem como adquirir. Improvisar é uma saída relativa. O ar que volta dos pulmões já vem contaminado se a pessoa já tem o vírus no corpo. É uma faca de dois gumes. Não justifica o frenesi pelo uso.

Verdade, a importância do uso  de máscaras  nos ambientes de aglomeração das grandes metrópoles, nos meios de transportes fechados, nos lugares de trânsito de pessoas, no entra e sai do comércio, no trabalho a portas fechadas. Mas a imposição grosseira de autoridades carrancudas e autoritárias não é o caminho de uma civilização democrática e respeitosa. A incapacidade de uma autoridade comunicar-se com a população, mostrando de forma didática e democrática a necessidade do seu uso, chega a ser patética.

Um país no qual as leis são feitas, passando por cima da Constituição Federal para mandar prender e arrebentar sob o manto do protecionismo dos incautos, do reter os serviços médicos e hospitalares,  confirma o subdesenvolvimento, a forma distante e arrogante de ser governado. 

Máscara é uma novidade para uma população acostumada a viver com pouca roupa para enfrentar o calor tórrido, muitas vezes úmido e insuportável. Essa gente acostumada ao conforto, ao ar refrigerado, ao dar ordens para outros correrem para fazer as  suas tarefas de mais esforço físico, está tão longe do povo quanto os milhões que continuam a roubar dos cofres de onde sai o dinheiro do suor desse mesmo povo.

Máscaras são colocadas nos rostos para proteção importante. Máscaras caem para mostrar as faces  escondidas do inacreditável.
Que venham, uma a uma, mesmo que o resultado seja pífio.

KLIKA: Mamona 
                                           

#compartilhe

 Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência. Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria. Caiu na rede é peixe.                   

                   

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Quadrado

O ver  quadrado
                           
Tempos chatos mas chatos no último. Ninguém quer saber de conversa a não ser falar da peste chinesa, máscaras, álcool gel, contaminação e índice de mortes. Gente chata. De onde vem esse frenesi?
Eu não moro em São Paulo, nem no Rio de Janeiro. Fui ao Amazonas há décadas, Ceará para mim é somente terra de piadistas inclusive político palpiteiro.
De onde apareceu essa gana em ser o campeão em mortes, no orgulho em parecer doente? Parece até os tempos do auge da tuberculose onde ter a doença era sinal de poesia. O orgulho devia ser o saudável, o nunca ficar doente e a obrigação de doar sangue como forma de agradecer a natureza, a Deus, o que for. Good news is bad news. Ueba!
Hoje eu li a comemoração em Minas Gerais por ter alcançado, finalmente, 100 mortes no estado. Vinte milhões de habitantes faz diferença?   Em paralelo, tem gente comemorando por o governador comprar os insumos no tratamento da peste  a preço de banana e fabricação nacional comparado com o do RJ e SP que pagam os olhos da cara pelas jóias chinesas. A farra continua para quem não captou nada ou de onde não se cansou em pilhar o povo a qualquer pretexto desde os tempos das Capitanias Hereditárias. Mesmo que a indústria brasileira esteja no caminho da bancarrota e avizinhe-se da fome e da miséria. Dá até calafrios.

Hoje precisei descer para resolver uns trens com data e hora marcadas. Está chuviscando. Vi pessoas  de máscaras. Mas sem sombrinhas, com blusas leves e até sem camisa. Mas de máscaras! Andei rápido, cabeça baixa, passei por meia dúzia nessas condições, resolvi o que eu tinha que resolver e voltei rápido.
Não fui lá pros lados da Caixa  mas se antes era Sol na moleira, agora é chuvinha e frio. Se ninguém pegar o COVID é que a seleção natural  chegou por aqui. Ou a  tuberculose agradece no final das contas.

#compartilhe.



quarta-feira, 6 de maio de 2020

Adeus velhice

Envelhecer ou não, eis a questão
                                       

Velhos colocarem fim na vida não é novidade. Não é privilégio do Brasil. De vez em quando lemos que senhores com vida longa e produtiva, enfararam-se da vida e se mandaram.

Meu pai contava que na sua cidade de  Pium-í - Minas Gerais, havia um rapazinho, Zezito, com desejos de ser escritor. Então, ele fazia bilhetes e cartões para as pessoas, enquanto escrevia seu livro de contos. Em um bilhete de aniversário ele escreveu:
- Parabéns pelo aniversário. Desejo que chegue até os sessenta anos. Não mais porque a velhice não tem poesia.

Se Pium-í tem, hoje,  trinta e seis mil habitantes, imagine na década de vinte do século passado. Mesmo assim a filosofia adolescente já dava rumos ao verdadeiro de cem anos depois.

Toda vez que alguém fazia mais de sessenta anos, papai repetia o causo.
 
A velhice e a morte ? KLIKA

E ? KLIKA
Ou : KLIKA

O tratamento

                                       

Em meio a centenas de milhares de mortes em consequência da peste chinesa, noto o receio em passar à análise da origem real do vírus e da pandemia do COVID-19. Fico cá pensando com os meus botões, se a origem dessa peste contemporânea fosse no Brasil. Qual seria o comportamento do senhor chefe da Organização Mundial da Saúde e da ONU propriamente dita? E daquelas figuras que se metem em tudo o quê o Brasil faz ? Se uma queimada na Amazônia, que não matou ninguém e que reconduz ao estado natural da natureza, abandonada que for,  fez com que inúmeros oportunistas jogassem pedra na cidadania e na nação brasileira? O contrário, o silêncio é sepulcral. E quem atreve-se a exigir satisfações ou indenização é tratado exatamente como deveria ser o chefete daquela nação.

Enquanto o mundo ocidental preocupava-se com os terroristas da arábias, os autoritários do oriente preparavam sua jogada de dominação. Compraram papéis de dívidas estatais, criaram badulaques no preço da escravatura moderna, aproveitaram-se  de quem não vive sem as lantejoulas da civilização, fecharam o cerco.

A China e seus mandatários precisam prestar contas, deixar de ter melindres quando é exigida resposta. Urge dar explicações detalhadas de como tudo aconteceu. Dar provas e não palavras que o vento leva. Indenizar de alguma forma os  cadáveres reais, vidas, sonhos, planos perdidos para sempre. Dar o tratamento em coro, exatamente como fizeram com o Brasil e as queimadas da Amazônia. Humilharam o povo brasileiro com a participação de muitas cigarras, algumas desafinadas ou vetustas, com  o coro dos apátridas de sempre, prontos para sair da toca infestada de bolor.  Todos  travestidos repentinamente de defensores da natureza mas que nunca plantaram um pé de feijão. Alguns com  conhecimento da natureza apenas na produção da manutenção das barrigas cheias e dos cérebros movidos a aditivos vindos da terra. Há  de exigir-se  resposta, pedido de perdão, satisfações pelas consequências de seu estilo de vida, na tomada de ações para mudar tudo, ou resultados dos estudos e pesquisas vazadas por incompetência ou não.

O que vemos é o vergar-se a nova espécie de  dominação. E, isso não é novo na história da humanidade. Mas cuidado, pode ser pior hoje do que foi ontem. Catástrofes podem não vir sozinhas quando o pânico deixa   apáticos os crédulos.

Enquanto isso, idiotas são os brasileiros que não saem com máscaras, conforme disse o prefeito falastrão de Belo Horizonte-MG. Ou bandido a ser algemado, como aquele que vai tomar Sol na frente da sua casa. Preferencialmente mulher e de biquini. Çei.

Não sabe? KLIKA
A quarentena dá tempo? KLIKA


#compartilhe.

 Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria.


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Rubiácea na balança

                                             

Quando eu fui a Cidade do Cabo, na África do Sul, passeando pelas  ruas do centro, achei uma cafeteria onde haviam vários boxs com cafés de vários países. Eram grãos torrados e  moídos na hora. Aproveitei  para experimentar o café da Bolívia  porque eu sabia que este país produz muito menos do que o Brasil mas tem uma qualidade bem superior.
Na Bolívia, os pés de café são quase como se fossem de fundo do quintal, em propriedades pequenas. O grão é colhido um a um, por pessoas e somente os maduros. Os verdes permanecem no pé até a maturação. Como consequência o sabor é menos amargo, o aroma é mais forte  e tem definição bem melhor entre os seus tipos. 
Sempre foi difícil para o produtor brasileiro  assumir esse tipo de colheita. As  propriedades nacionais são muito grandes, com milhões de pés o que tornaria inviável no preço final da saca.
Mas  interessante é que o Brasil achou uma saída para assumir o mesmo método. Os grãos verdes  permanecem no pé porque inventaram uma máquina colhedora somente dos grãos maduros, identificados por sensor. Depois, se algum grão verde é colhido ou cai na colhedora, ainda tem uma outra máquina de lavagem dos grãos que separam os verdes na esteira, também por sensor.

Como consequência, a retomada do mercado pelo consumidor estrangeiro é realidade. Países que haviam abandonado ou diminuído  o consumo do café do Brasil, voltaram a interessar-se e, novamente, mandam seus provadores para degustarem os sabores da produção de grandes fazendas de café.

E, ainda, ao descartar o grão verde, o café fica doce e sequer precisa de adoçante. Em alguns casos  é mantido o grão verde para atender quem gosta de sabor mais amargo. O  mais torrado fica  mais forte.

Sem que eu tivesse essas informações, percebi que o café vendido para o consumidor nacional, vem com  a diferença Sabor Amargo ou Mais Forte na embalagem, assim como Tradicional. Experimentei um e outro e achei que fogem a proposta que é tomar café natural. Mas pensei que houvessem aditivos ou qualquer coisa artificial para ajustar os sabores.
Pensei que meu paladar fosse fraco e nada exigente, que não eu tinha condição de diferenciar sabores diversos. Para minha surpresa, percebi que diferenciei bem os sabores. Sem ter informações, acabei dando preferência  ao Tradicional. E mais, não uso nenhum adoçante por não haver necessidade quando o café é natural, de boa qualidade. E a qualidade melhorou demais se comparado com anos anteriores.

Uma riqueza importante para a balança comercial brasileira, a retomada das exportações em grande estilo, garantindo novamente o primeiro lugar na preferência do estrangeiro.

Mais informações sobre a qualidade do café? KLIKA
Fábrica das colhedeiras? KLIKA

Em tempo: O rubiácea do título é porque este é o nome científico do café. Tem um prédio  de seis andares na  esquina da minha rua, construído por um cafeicultor para alugar os quatro apartamentos por andar. O dinheiro do café, que cai no cofre é forte.

                           

#compartilhe

Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria. 



sábado, 2 de maio de 2020

Os outros

                                         

No combate a praga chinesa, comparar o Brasil com a Noruega é de uma maldade monstro. Uma pessoa só pode ser muito distante do Brasil pobre, da população que não pode ficar em casa, que depende da sua força de trabalho informal para viver o mínimo de vida digna. Ou no uso do espaço da rua, público,  como extensão da sua  casa, o privado.

O povo está desesperado, a pobreza alastra-se no desespero de cada rosto, de cada olhar, no frenesi doente da loucura por desconhecer o futuro.
Conversei com a confeiteira que me fornece empadão de frango e ela está desesperada. Ninguém tem dinheiro para comprar com ela mas as contas continuam chegando. Não sei se ela queria me pedir algum dinheiro pois a população está assim, no extremo  do pedir esmolas. É uma corrente de miséria.
Aqueles com fonte de renda ou trabalho sem restrições não podem denegrir quem só vê o sofrimento na frente, nas restrições da sobrevida.

O que importa, neste momento de pânico,  é a amostragem  da cara monstruosa dessa nação onde exploradores poderosos sugam a alma da cidadania e da vida miserável do povo comum e ainda brigam pelo poder. Malditos sejam os que solapam a vida do brasileiro para inflar seus próprios egos, encher as burras, roubar na cara dura porque há lei que permite mas se dão de vestais. Malditos sejam os traidores  do povo brasileiro, por os fazer de joguetes da ambição, da arrogância, da maldade em momento onde campeia  o sofrimento e a angústia pelas  incertezas do futuro.

Quem chama o povo brasileiro de Gado  possui  a formação da razão pura da excrescência mental dos pseudos  intelectuais movidos a maconha, a LSD  e suas leituras nas  orelhas. Aberrações sociais, frutos do oportunismo da vida e do dinheiro do povo miserável, desviado para decorar páginas estrangeiras e vomitar ofensas de volta. Preferencialmente de longe.

O salto que o Brasil deu depois do Plano real, as reservas monetárias acumuladas servirão para manter a mesma casta no poder e o povo mais servil do que nunca.
E as mesmas forças que mandam e desmandam na política já se ajeitam nos golpes de sempre.

Novidade? KLIKA

#compartilhe se acha que deve e pode.
Agradeço e muito. Desde 2004 porque tenho leitores. Obrigada, amigos.Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria. 

terça-feira, 28 de abril de 2020

Próximo verão

                            

Eu conheci o mar quando tinha dezoito anos, em Ubatuba-SP.
Para falar a verdade, a praia era um horror, cheio de caparanã, picando as pernas. Fiquei com uma ferida no tornozelo que me deixou marca. O mar cinzento e carregado demais para quem desconhecia como funciona a umidade da praia.  Pelas fotos, hoje a praia é saneada e com muitos prédios.

Mas só quando conheci Guarapari, no estado do Espírito Santo é que percebi o que  é praia de verdade. As areias de Guarapari possuem uma textura diferente,  não encontrada em nenhuma das praias onde fui. É opinião unânime a beleza da cor do mar, o contraste com o céu, a luz do  Sol refletindo nas águas. Mas o melhor é  a cor que o Sol dá na pele. É  única, de um dourado diferente. Se a pessoa tem a cor jambo, ela vai tornando-se dourado forte. A pele morena fica como cobre lustrado. Minha amiga italiana, passou algumas férias comigo. Ela tem os olhos azuis e o cabelo  castanho. A pele não é daquele branco leitoso porque ela é natural da Sicília. Da última vez que ela esteve aqui, a pele parecia ouro e  os olhos destacavam-se  como nunca. Ela  me disse que fechou o tempo quando desembarcou em Paris, em escala para a Itália.
Quando fui ao Amazonas e fui nadar no Rio Solimões, voltando do verão de Guarapari, o pessoal ficou admirado com a  minha cor e ao comentarem  eu respondi: - É a cor de Guarapari.

Por estes dias, o mar está terrível, batendo tão forte que sacode a casa.
Mas todos estão com saudades da praia e, de repente, sem pegar Sol há um mês, estão  descobrindo sua verdadeira cor. E que surpresa!

Na sua próxima viagem, de férias ou não, por tempo curto, fim de semana ou prolongado, viaje pelo Brasil. Vai surpreender-se  com a comida diferente, sotaques e costumes novos e uma terra diferente do que pintam os eternos raivosos.


                                     praia-imagem-animada-0090
Mais ? KLIKA
Animado? KLIKA

#compartilhe



segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Centrão

                                               A vida copia a natureza


O quê é o chamado Centrão da Câmara dos Deputados?
É a aglutinação dos deputados, que não fazem parte das pontas do poder, dentro do legislativo federal. Pontas dos  chamados extremos da direita, da esquerda e daqueles que conseguem fazer parte dos comandos principais.
Por estarem na planície, muitos sequer tem suas propostas analisadas ou na ponta da faca, formaram  grupos entre os deputados de outros estados e com os defenestrados dos peixinhos de sempre. Com dezenas de partidos políticos, alguns com a mesma proposta ou semelhantes propostas, sem fazer parte da extrema direita ou da extrema esquerda, os deputados federais aglutinam-se para obter o poder, efetivar suas participações.
Esse pessoal recebeu o nome de Centrão. Já teve o nome de Baixo Clero, quando a esquerda estava no poder e o país tinha menos polarização. Não faz diferença. Porque o nome foi dado em tons de deboche, de menosprezo, menoscabo. Afinal são considerados os medíocres, que se juntam como lobos, para auto defesa. Alguns dizem que é para fortalecer  cada unidade e negociar vantagens, pessoais ou político regionais. Pelo menos no passado recente. Tem havido mudanças importantes.

O PR veio do antigo Baixo Clero e hoje chamado Centrão. Não conseguia destaque relevante. Inclusive por não receber pagamento para apoiar ou não, no que  entendia, no momento político necessário. Para sobressair achou o nicho da oposição sem tréguas, montado no  que ele entende por direita liberal. Seguiu seu caminho e acreditou no discurso, sempre no Baixo Clero, hoje Centrão. De lá saiu para a presidência da república em um salto quântico.

Agora no poder executivo do país,  o PR Bolsonaro, eleito sem apoio e sem fechar grupos, não tem outra saída a não ser  buscar apoio no Centrão. Mesmo porque está sem partido. Não vai articular projetos de lei ou aprovação de Medidas Provisórias mas encontra votos para sua aprovação se conseguir convencer os deputados, mantidos no lugar político de onde vieram. Pelo menos em tese.

A oposição e a mídia raivosa, então, tratam o Centrão como sempre trataram ou tratam os medíocres, com absoluto descaso. Apenas tecem loas e tornam heróis os que destacam-se, custe o que custar na desonra da pátria, alvejada pela corrupção e pelos interesses inconfessáveis, escondidos nos porões do poder. Pretendem manter  a matilha no lugar pré fixado mas os tempos mudaram.

No entanto  e por enquanto, segue o bonde...

Nota: Alguém do Turcomenistão vem no meu blogue. Obrigada pela visita e por deixar eu conhecer o país: KLIKA              

#compartilhe

 Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria. 

Rememorando: KLIKA

sábado, 25 de abril de 2020

Brasil pequeno

                                   

Eu também entrei em pânico quando o ex presidente da República de Curitiba, ex juiz, ex ministro, Sérgio Moro, pediu pra sair. Fiquei com uma raiva tremenda do presidente da república.
É difícil entender, quando se está longe dos acontecimentos, com informações da mídia e dos fanáticos, truncadas ou direcionadas pelos enfoques pessoais e até inconfessáveis. Leva tempo para chegar a uma compreensão, no mínimo, viável.
Eu gosto de política e lamento não ter participado dela de forma direta. Transitei nas periferias  medíocres de uma política popular mas não tive a sorte de conhecer alguém que pudesse caminhar junto. A maioria era mulher. E, mulher não tem muita independência pessoal porque os filhos seguram o alçar voos fora do universo doméstico. A maioria tem um medo grande, atávico, do julgamento público. Normalmente os ataques são em cima da aparência ou da sexualidade. Como nunca fui, exatamente, feia os ataques eram no me chamar de sapatão. Cheguei a duvidar da minha capacidade de não ter nenhuma atração sexual por mulheres, pelo número de afirmativas. Quase fixei na parede uma foto do Elvis para me lembrar que sapatão não acha um homem  desses sexy. Uma companheira de trajetória consolou-me uma vez, dizendo que ela não abraçava mulher para não encostar os peitos. Outra disse que não entrava em elevador cheio de mulher porque detestava cheiro de mulher. Acabávamos rindo mas afastou muitas delas. A mim, em circunstâncias pessoais, me catapultou longe de tudo.

Agora, assisto uma figura importante da história recente  da república, cair na mesma esparrela das circunstâncias pessoais cheias de futricas da corte, barreiras no poder que julgava ter, na vaidade e arrogância dos tempos de juiz federal.
Para quem não conhece, o advogado tem, por lei, o direito de acesso a cartórios, secretarias e salas de juízes. Mas o juiz federal é inatingível. Uma barreira impede que qualquer advogado chegue perto. Talvez os amigos do rei. Tem elevador e saída privativos. Julgam e desjulgam sem dar satisfações a ninguém pois formam uma casta, altamente remunerada e distante. Do alto do pedestal do oratório são deuses. Alguns tem certeza que são vestais. Se não oráculos. Pois decidem, friamente, sobre a vida, a honra, os bens, a felicidade, as mentes, a liberdade  de quem quer que seja. Tem lei? Tem. Mas afrontam na cara dura, com sentenças muito pouco modificadas nos tribunais superiores. Terceira e quarta instâncias são uma piada. É vedado juiz advogar no processo mas eles não estão nem aí. Os assessores, sem concurso público, completam a pantomima do alto da empáfia copiada do chefe. Processos estacionam por anos em simples pedido de alvará. Danem-se.
Quem me acompanha sabe que eu já fiz inúmeros artigos, dizendo que para ser juiz  há de fazer pacto com o demônio. Já fiz alguns artigos sobre Moro mas deletei, depois que ele tornou-se ministro. Para não ser desmancha prazeres.

Agora, o cara, contrariado em suas demandas, boicotado pelo Congresso Nacional, querendo ser juiz onde estava político, chefe onde era comandado, em balaio cercado por hienas vetustas, marcadas por cicatrizes dos embates duros e licenciosos, sai atirando para todos os lados. Ministro da Justiça e Segurança Pública, não comunica o chefe mas convoca pronunciamento público televisado pelos inimigos. Atingindo gregos e troianos em fúria egoísta. Em plena crise de saúde do COVID-19 onde morrem centenas por dia. Rouba cena. Inoportuno porque correu para o inimigo, mostrando suas arapucas e atingindo incautos.
Mas pior, mostra que é capaz de tudo quando quer algo. E, não tem nenhum espírito publico, só vaidade. Pensou que foi eleito. Esqueceu que chegou depois da eleição. Que não fez parte da festa. Entrou e saiu como juiz, perdeu o ser. Não é líder. Não conseguiu captar o rumo da vida pública onde o líder responde o mínimo estímulo, para o bem ou para o mal mas reage, sabe lutar pelo seu lugar e pelos seus caminhos. Política não é imposição em uma democracia. Agora está na planície. O Brasil não precisa de fofoqueiros, gente sem ética que só usa o privado quando lhe convém. Nem do olhar, por cima da plebe, dos supostos letrados das cortes nacionais.

Disse minha amiga, tivemos escritório de advocacia juntas antes dela tornar-se promotora de justiça: -  Conhecemos a arrogância de um juiz. Pensou que iria governar e deu de cara na pedra.

Amanhá é outro dia. Segue a história de uma nação dentro de um balaio de gatos.

                                     
                                       hiena-imagem-animada-0006

Aqui um exemplo : KLIKA

#compartilhe
Se acha que deve ou que pode.
Pode usar a barrinha, inclusive para e-mail.
Agradeço. Mesmo porque não tenho patrocínio nem batuta.


Híbrido do macaco

Arara, livre na natureza, vem, com seu bando, comer na varanda 

                                       
Como fazer entender aos estrangeiros que o Brasil não é do tamanho da França? Que a pandemia destruindo gente em Manaus, no Amazonas não é o limite da barbárie no país? Que tem muito de política do prefeito da cidade para esconder a fragilidade da população e dos serviços públicos locais. Nem é o governador que está fazendo escândalo.
Que prazer tem a França em referir-se ao Brasil com tanta raiva e menosprezo, se o brasileiro alimenta o turismo, estuda e gosta daquele país? O Brasil não tem nenhuma ligação política ou contas a ajustar com a França. A não ser pelas frustrações, deles, por  não conseguirem invadir o Rio de Janeiro ou o Maranhão, sendo expulsos com flexadas na bunda. Não perdem a chance de tratar o brasileiro como bárbaros, destrutivos, escória do mundo.
Tenho um amigo que foi fazer intercâmbio cultural na França e, ao lá chegar, foi colocado na casa do cachorro, como ele conta. A comida eram os restos da mesa deles. Nunca sofreu tanta humilhação na vida. Voltou antes de terminar o tempo do intercâmbio.

A pandemia do vírus chinês, por aqui, ocorre como em qualquer lugar do mundo. Não se pode entender a reação de alguns, buscando que o Brasil atinja o primeiro lugar no pódio de mortes. Os noticiários mostram  a lista da disputa como se fossem as medalhas nas disputas das Olimpíadas.

Que necessidade tem essa gente de informar que o brasileiro é uma ruma de ignorantes, incapazes de entender uma disciplina a ser mantida na pandemia?

Deve ser muito difícil, como brasileiro, ter que explicar para os estrangeiros, se a pessoa convive com essa gente, que o nativo dessas terras não são macacos saltando de galho em galho. Que o brasileiro é preservacionista por natureza, que entende as regras e as seguem.
Quando estava no auge da escravidão dos africanos, foi feito um  sínodo religioso para debater se os negros tinham alma ou não. Os gregos, na época de Sócrates, também, debateram se a mulher tinha alma. Seria bom se os franceses fizessem um congresso, com debate acirrado para debater se o brasileiro é ser humano ou híbrido do macaco.

Contrariada mas só para saber a quê me refiro: KLIKA

#compartilhe

quinta-feira, 23 de abril de 2020

O equilíbrio

                                        

O quê interessa hoje é  não termos políticos à altura do momento histórico. E, isso é responsabilidade da ditadura e, principalmente, do Ato Institucional número cinco, o AI-5.
O AI-5 proibia reuniões de qualquer forma. Mais de quatro pessoas juntas era considerado reunião e , portanto, proibido. Com isso acabaram as associações, os institutos literários, intelectuais, profissionais ou congêneres. Nas escolas, os grêmios desapareceram. As disputas literárias nas escolas e faculdades ou esportivas estavam proibidas.
Como consequência as lideranças naturais foram impedidas de aparecer, a partir do desenvolvimento da mocidade para  exercer sua vocação. Sobraram os puxa-sacos, os subalternos, os vendidos, os fanáticos bem mandados pelos poderosos. Pouco a pouco, as lideranças nacionais, surgidas na democracia anterior a ditadura, foram envelhecendo ou retiraram-se para não fazer parte da conjuntura. Perderam sua força. Os que deram causa para a instalação da  ditadura resolveram partir para o confronto. Pouco a pouco desapareceram. Por auto exílio no exterior ou mortos em confronto  com a polícia na sua proposta de luta armada. O povo ficou na ditadura por vinte anos por conta de meia dúzia.
Mas o maior  preço foi pago pela a nação como um todo. E desembocou na Lava Jato que é consequência direta da volta dos exilados e na sedmentação dos puxa-sacos. Acabamos no mesmo lugar de antes. Os mesmos com os mesmos discursos. Os mesmos com os mesmos atos, as mesmas propostas. As mesmas caras nos líderes vencidos ontem, voltando em nova chance e caídos no mesmo lugar anterior. Tudo obra e responsabilidade da ditadura de 1964.

Mas pior do pior,foi o fim do político mediador. Não há mais aquele negociador que sabe achar saídas e proteger a democracia. E não tem, porque o confronto é entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Brigam entre si em todas as áreas. O mediador, historicamente vinha de Minas Gerais. Mas outro mal da ditadura foi acabar com as lideranças de Minas Gerais. Um estado onde cultiva-se a democracia, Terra da Liberdade, por fidelidade a Tiradentes. O mineiro retraiu-se. Com  Minas Gerais de fora, desapareceram os políticos negociadores que davam equilíbrio aos confrontos.

Portanto, é com bons olhos que eu vejo surgir o equilíbrio, a calma e o sotaque carregado longe dos erres e xis, dos mais em vez do mas, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. 
Seria um sintoma que a ditadura acabou, efetivamente, e que começa a surgir gente sem sua influência?

Espero que possa ser o   vislumbrar de novidades, equilíbrio, racionalidade  nesse balaio de gatos da política nacional. Que apareçam  outras lideranças, longe,  realmente, das velhas práticas de luta pelo poder nacional.

Não sabe? KLIKA  

                                     

#compartilhe

Se achar que deve,
se achar que pode,
compartilhe.
Inclusive tem a barrinha para mandar até por e-mail.
Agradeço.